sábado, 14 de julho de 2012

Visitando o Brasil - Conexão em Paris

Estou por alguns dias no Rio, curtindo a família. Papai não anda muito bem de saúde e dia 28 de julho ele e Mamãe comemoram 50 anos de casamento. Bodas de Ouro não é pra qualquer um, e eu quis estar junto deles nesse momento. Infelizmente o Tuninho não pode vir, afinal, mês que vem assume finalmente a função dele de Adido Naval. Vim, então, com as meninas.

Deixamos a China por alguns dias, mas as emoções não ficaram para trás. Na viagem Beijing-Rio fizemos conexão em Paris. Como eram nove horas de espera no aeroporto Charles de Gaule, resolvemos aproveitar pra conhecer a Torre Eiffel. Foi nossa primeira vez na capital francesa. No aeroporto compramos o ticket de turista – que dá direito a um dia inteiro, sem limites, pra circular pela cidade de trem e metrô. Pegamos o trem no terminal do aeroporto e lá fomos nós. À medida que ele foi parando nas estações, começou a encher, encher... meu Deus, o que era aquilo! Uma loucura! Descemos na estação Gare du Nord para fazer a conexão com o  metrô. Mas ô coisinha complicada. O metrô de Paris é um show em termos de linhas: são dezenas. Só que a sinalização é muito, mas muito ruim e complicada. Fomos pedir ajuda no balcão de informações, mas não havia ninguém. Tentamos ajuda com uma senhora francesa e ela mesmo coçou a cabeça, quando disse que queríamos ir para a Torre Eiffel, na estação Champ de Mars Torre Eiffel. Enquanto ela também tentava decifrar o mapa das estações, finalmente chegou o rapaz do balcão de informações. Ele nos explicou para onde deveríamos ir – “siga em frente e desça na saída B. Pegue o trem e salte na estação Saint Michel-Notre Dame. Troque para a linha C e desça na Champ de Mars”. Agradecemos e fomos à luta. O problema é que todos os trens vinham lotados. Como conseguiríamos entrar era nossa preocupação. Falei para as meninas que teria que ser “no tranco”, e lá fomos nós, com a cara, a coragem e tudo o mais. Ficamos esmagadas dentro do trem. E pior, ainda teríamos que fazer outra troca de linha. Mas essa até que foi tranquila. O trem do metrô era o de dois andares e estava vazio. Descemos na Champ de Mars e fomos em busca da Torre Eiffel.

Ao avistarmos a torre, esquecemos o perrengue que passamos pra chegar até ali. Como ela é bonita! Foi mais um momento daqueles mágicos, de estar num local só visto anteriormente em fotos, na tv, no cinema, nos livros... foi uma “visita” rápida, somente pra tirar fotos. Não dava nem pra tentar subir na torre, porque as filas eram enormes!!!! Mas tiramos fotos, vimos o rio Sena e deixamos uma certeza: voltar a Paris, com calma e bastante tempo pra desfrutar de todas as belezas que a cidade oferece.
Mais um sonho se realizando.



As meninas também ficaram encantadas.



Os nomes de setenta e dois  cientistas, engenheiros e outros franceses notáveis estão gravados - em dourado - na base da torre.  Estas gravações, que haviam sido cobertas de tinta no começo do século XX, foram restauradas em 1986-1987.


 Gigi e sua malinha.

Busto de Gustave Eiffel.

École Militaire e Torre Montparnasse

Rio Sena.

Temporal se aproximando.

Eu e Gigi. 

Paris... um dia voltaremos.

Depois de cerca de uma hora admirando o local, era preciso retornar para o aeroporto, ainda mais que um temporal estava se formando. Quando colocamos os pés na estação do metrô, a chuva forte caiu! Demos sorte, porque se tivéssemos esperado mais um minutinho, teríamos ficado encharcadas e não tínhamos roupa pra trocar no aeroporto.

A volta de trem e metrô foi tranquila? Nem pensar! Foi até pior do que a ida. A única vantagem foi que agora sabíamos bem qual caminho pegar. Mas quando entramos no segundo trem, em direção ao aeroporto, foi uma loucura! Não havia mais espaço pra ninguém entrar, e ao parar numa das estações, uma multidão, sem exagero, resolveu que tinha que entrar também no trem. Só ouvia os franceses dizendo “impossível”... é... o empurra-empurra foi geral. Por sorte uma moça chamou a Gigi e a Amanda para um canto e o marido dela cedeu o lugar dele para elas. Eu fiquei no meio da francesada, esmagada. Eu ia para um lado e minha mochila para outro. Sem falar na malinha de mão da Gigi que estava comigo e que eu não podia largar por nada! Que sufoco! Uma francesa foi literalmente empurrada, de costas, para fora do trem, quando um homem, muito mal educado, saiu empurrando ela de qualquer jeito, porque precisava sair na estação. Foi uma gritaria geral e a mulher só conseguiu retornar depois de ter ido lá fora, ou melhor, ter sido empurrada pra fora do trem. Ela xingou e gritou muito! Fiquei me lembrando do metrô de Beijing. Ele é uma tranquilidade perto do que vi e vivenciei em Paris!

Aos poucos, à medida que nos aproximávamos do aeroporto, o trem foi ficando mais vazio e finalmente pude me sentar perto das meninas. Resumindo: nossa conexão em Paris foi uma aventura inesquecível! Mas voltar é uma certeza, só que andar naquele metrô, somente se não tiver jeito!!!!

De volta ao aeroporto ainda esperamos cerca de três horas para o reembarque. Às 10 horas da noite o sol ainda brilhava em Paris. Há muito que não via o pôr do sol, porque em Beijing os muitos prédios impedem a visão do horizonte. Foi um anoitecer bonito, que nem a chuva atrapalhou.

Não parece, mas o relógio marcava 22h e 10 min.

Levamos praticamente um dia e meio viajando, se formos contar a hora em que acordamos em Beijing até a chegada ao Rio, na casa de meus pais. Uma odisseia pra lá de cansativa! Agora é aproveitar os 24 dias no Brasil pra matar um pouquinho da saudade de tudo e de todos! E no final do mês fazer novamente as malas pra voltar para o outro lado do mundo.




quinta-feira, 5 de julho de 2012

8 Anos da Giovanna!!!!

Hoje é um dia muito especial para nós! Nossa pequena Giovanna – que já não é tão pequena assim – está completando 8 aninhos!! Parece que foi ontem que ela nasceu, às 5h49min da matina, com 45,5cm e 2,450Kg... era tão miudinha, assim como a irmã quando nasceu! Só que a Gigi veio cabeluda, cabelos castanhos...mas logo ficou cheinha, tão cheinha, que a apelidamos de “Faustina”, porque não tinha pescoço, como o Faustão. Aí foi crescendo e, como não para quieta, é magrinha, esbelta.

Na escola ela é um “anjinho”, nem parece a mesma menina de casa - a professora do ano passado dizia que nem escutava a voz dela. Dupla personalidade? Porque em casa, meu Deus!!!! Já acorda cantando e dançando, com a corda toda, pronta pra gravar os vídeos dela no computador. São centenas! O interessante é que quando assisto aos vídeos mais antigos, aí é que percebo que ela está crescendo: muda a carinha, o corte de cabelo... mas o jeitinho sapeca é sempre o mesmo!

Agora aqui na China ela está tendo a oportunidade de conhecer uma cultura diferente, uma língua diferente... uma experiência de vida que espero que ela leve pra toda a vida.

Gigi, minha princesa, que Papai do Céu te abençoe sempre e ilumine seu caminho. Você, apesar de pequena, já entende muita coisa e tem atitudes que nos enchem de orgulho.

É a pentelhinha da casa, e apesar de às vezes termos vontade de passar “superbonder” na sua boca, pra você parar de tagarelar o dia inteiro, nós adoramos seu jeitinho de ser!! Você é a alegria da casa!!

Gica, Cabeça, Kinke, Bebê, Princesa... são tantos apelidos!! Mas você é e sempre será a nossa Gigi, nossa Giovanna querida! Te Amamos!!