No sábado, como amanheceu mais um bonito dia de
outono, com céu azul e um sol “quentinho”, resolvemos explorar um pouco mais da
beleza natural da China. Marcamos o local no GPS e fomos para o passeio. Depois
de cerca de 1h e 30 min de viagem chegamos a Yan Qing, cidade a cerca de 90 km do centro de Beijing. Mas não conseguíamos achar o local que escolhido, o Desfiladeiro de Long Qing Xia. Paramos
num posto de gasolina e conseguimos informações com duas chinesas que trabalham.
Elas foram muito simpáticas e nos mostraram que direção tomar.
Que GPS que nada: tentando achar a direção correta
com as chinesas.
Yan Qing é
bem arrumadinha, ampla, e o local está todo decorado para receber o Tour
de Beijing, competição de bicicleta que acontece por aqui de 9 a 13 de
outubro. É a penúltima etapa do UCI
World Tour (International Cycling
Union). Num próximo post eu falo
sobre esse tour. Yan Qing é
considerada um modelo de cidade ecológica e seu ar puro é comparado aos de
Viena e Zurique, na Suíça.
Decoração pronta para o Tour de Beijing.
Entrada da cidade.
Como sempre, belos jardins.
Depois de mais uns 10 minutos de carro chegamos
finalmente a Long Qing Xia, ou
Desfiladeiro Long Qing, Desfiladeiro do Grande Dragão. “Long” significa Dragão; “Qing”
significa honra ou celebração e “Xia”
quer dizer desfiladeiro. Algo como “Desfiladeiro em Honra ao Dragão”. Segundo a
lenda chinesa, o dragão ia até ali para celebrar a beleza natural do local. E
não é que o dragão estava certo? O lugar é um enorme vale formado por canyons
e um grande lago, onde é possível fazer um belo passeio de barco.
Em frente a bilheteria.
É o mesmo local onde estivemos logo que chegamos à
Beijing, em janeiro, e onde acontecia o Festival das Lâmpadas e do Gelo. É só dar
uma olhadinha no meu 13° post, “Entrando numa fria, parte 2”.
Dessa vez nada de gelo, mas estava friozinho. É que a
temperatura de lá costuma ficar uns 4 graus abaixo da temperatura de Beijing.
Os termômetros deviam estar em torno de 14 graus. Para entrar foi preciso pagar 5 RMB por pessoa
para pegar o carrinho até a praça principal. Criança até 1,2m de altura não
paga. Gigi tem um pouco mais, mas não pagou!
Na "pracinha" da entrada.
O desfiladeiro fica bem no topo da represa, construída em 1973 para abastecer Beijing. Quando estivemos aqui em janeiro, toda a parte debaixo estava sem água e repleta de esculturas de gelo.
No Festival das Lâmpadas e do Gelo algumas esculturas estavam neste local.
Subimos uma série de escadas rolantes localizadas
dentro da figura do grande dragão, que fica do lado direito da represa –
olhando de frente para ela.
A figura do dragão "esconde" as escadas rolantes.
Subindo para o passeio de barco.
Paredão da represa visto de cima.
Visão de cima.
Lá em cima a primeira visão é a do lago, com os barcos
que nos levam ao passeio, e as cadeirinhas do teleférico que vai até o topo de
um dos picos, a cerca de 70 metros de altura. Acabei não subindo: deixei pra
próxima vez.
Teleférico.
Fomos direto para o passeio de barco, que custou 140
RMB por pessoa (R$45,00) – mais uma vez Gigi não pagou. O desfiladeiro cobre
uma área de aproximadamente 120 km quadrados, mas apenas cerca de 6km estão
abertos ao público. É muito bonito navegar por entre os canyons. Um passeio
tranquilo. Pena que não deu pra entender nada do que a guia do barco falava –
em chinês, é claro.
No barco.
Um grande lago entre as montanhas.
Um belo visual.
Passeio tranquilo.
Chinesinha linda.
E as minhas "gatinhas" também curtindo o passeio.
Durante o passeio fomos surpreendidos por um “maluco
chinês” que fica se equilibrando num cabo de aço, a muitos metros de altura.
Doido. Me lembrou de um brinquedo do “Mickey equilibrista” que eu tinha quando
criança!
Tem doido pra tudo.
Olha o maluco lá no alto.
Quem quiser pode explorar a parte do lago em que o
barco não entra, em pequenas canoas. Aí é cada um por si, remando por conta
própria. Não fomos nessa.
A parte depois das boias, só de canoa.
Depois de percorrermos todo o lago no barco, fizemos
uma pequena parada num local onde há um templo, um ponto de observação e um
local para salto num bung jump de 48 metros de altura, e
uma tirolesa. Várias pessoas pularam do bung jump. Eu me animei, mas não fui
tão radical: me arrisquei na tirolesa, afinal, não é sempre que se pode cruzar
um desfiladeiro numa aventura assim.
Plataforma do Bung jump.
Momento do salto de uma mulher.
Lá foi ela...
...e ficou de cabeça para baixo.
A saída da tirolesa fica a uns 46 metros de altura da
água. Paguei 50 RMB (R$15,00) e lá fui eu, com a cara e a coragem. Saí
gritando, é claro, mas a descida foi supertranquila. Deu até vontade de pular
novamente, já que a segunda vez é sempre mais relaxada. Mas fiquei só na
primeira, mesmo. Deixo pra próxima.
Olha eu descendo.
U-huuuu!!!
Muito bom!
Aqui, mais de pertinho.
Quando cheguei do outro lado foi preciso ficar esperando a lancha pra me pegar e me levar de volta para o cais. Mais uma pequena aventura, já que o chinês que pilotava a lancha saiu acelerando. U-huuuuu!!!
Aguardando a lancha lá do outro lado.
Comemorando a aventura.
Local muito apreciado para fotos.
Já que ninguém mais quis se aventurar nos esportes
radicais, fomos em direção ao local onde se pega o barco de volta.
Cais de retorno.
Gigi aguardando a saída do barco.
Voltando para a represa.
Fazendo pose.
Túnel de descida.
Na saída do desfiladeiro, nos deparamos com a opção
de descer por uma pista com um carrinho. Fui num duplo com a Gigi, e a Amanda,
Melissa e Fernanda cada uma em um, individual. Tuninho, Cris e Fernando
preferiram descer tradicionalmente: andando. Esse pessoal que não gosta de um
pouco de “adrenalina” é um problema!
Foi uma descida suave. Deixei até a Gigi controlar o carrinho – um bastão na frente funciona como freio. É como se fosse um Bobsled, só que com rodas e aberto. Ou um carrinho de rolimã numa pista guiada.
Meu maridinho não gosta de "fortes emoções".
Foi uma descida suave. Deixei até a Gigi controlar o carrinho – um bastão na frente funciona como freio. É como se fosse um Bobsled, só que com rodas e aberto. Ou um carrinho de rolimã numa pista guiada.
Amanda descendo.
Eu e Gigi na "largada".
E lá vamos nós!
Depois de mais algumas fotos, hora de ir embora.
O GPS nos levou para uma estrada repleta de caminhões. Interessante foi
ver alguns lava a jatos de beira de estrada. Os motoristas param para jogar
água na cabine do caminhão. São dezenas no acostamento.
Muitos caminhões na estrada.
Uma paradinha para lavar a cabine do caminhão.
Quando chegamos num pedágio, um guarda chinês mandou
que passássemos para a outra pista. Aquela em que estávamos era só pra
caminhão! Cruzamos a praça do pedágio pela contramão – o chinês que mandou – e
nos acertamos.
A volta foi longa, cerca de duas horas, já que o
trânsito estava bem intenso. Mas foi mais um dia legal, conhecendo os pontos
turísticos de Beijing.
Ah, ia me esquecendo. Na estrada paramos para um “pipi
stop”. Imagina se perderia a oportunidade de “conhecer” o verdadeiro buraco
chinês, ou seja: o banheiro público “ao natural”. Lá estava ele, no posto de gasolina:
uma vala, num recinto fechado. Nada de água para escorrer as “necessidades”.
Fica tudo ali, amontoado. Acho que de vez em quando alguém vai lá e empurra
tudo para o terreno que tem atrás! Eu só tirei a foto, mas teve gente que se
“arriscou”. Éka! Terrível! Eu prefiro “aventuras mais radicais”!!!!
Esse é o autêntico buraco. Ainda bem que a
foto não tem cheiro.
To imaginando o cheiro daqui.... Kkkkkkk
ResponderExcluirTo imaginando o cheiro daqui.... Kkkkkkk
ResponderExcluirOi Andrea, adorei seu post! Irei para China em abril sozinha!!! E queria muito ir a Long Qing Xia. Voce sabe se consigo chegar sozinha? Como faço? Obrigada! Juliana
ResponderExcluirJuliana, me passe seu e-mail que te mando o contato de uma agência por aqui que pode te levar até lá, já que é um pouco longe do centro de Beijing - mais ou menos uma hora de carro. Te aguardo.
ResponderExcluirOi Andrea, meu email é bh_jalves@hotmail.com
ResponderExcluirMuito obrigada!