Uma
partida beneficente entre a chinesa Li Na - tenista número 1 da China e número
5 do ranking da WTA - e o sérvio Novak Djokovic – número 1 da ATP - marcou a
abertura do China Open, aqui em Beijing. Como amante do tênis, lá estava eu,
com minhas duas filhas, curtindo o evento.
Gigi e "a bolinha de tênis".
Ganhamos uma garrafa de água de brinde! U-huuuu!!
A promotora chinesa explicando a Gigi como jogar tênis no video game Wii.
Junto ao "logo" do China Open.
Gigi e uma de suas tenistas favoritas: a norte-americana Serena Williams.
Passeando pelo Complexo vimos alguns jogadores
batendo bola. Um deles era o alemão Tommy Haas,
de 35 anos. Em 2002 ele chegou a ser
o número 2 do ranking, mas atualmente
está na 13ª posição.
Outra que estava "se aquecendo" para o Torneio
era a sérvia Jelena Jankovic, de 28 anos.
Ex-número 1 do mundo, em 2008, ela
hoje ocupa o 10° lugar no ranking.
Ao
chegar à belíssima Diamond Court – a
quadra principal do complexo de tênis de Beijing – encontramos, em nossos
assentos um pequeno livro com informações sobre a partida exibição, e um
saquinho com dois bastões infláveis de plástico, aqueles que precisamos encher
assoprando, pra depois ficar batendo, um no outro, pra fazer barulho. Mas isso
num jogo de tênis é impensável? Ontem, valia tudo, principalmente muita
animação do público.
A torcida com seus bastões...
...e nós com os nossos.
Entramos no clima e fizemos muito barulho!
Capa e contracapa do folder de apresentação do evento.
Em
quadra, Li Na e Djokovic cumpriram bem o papel de estrelas da noite. As
primeiras palavras do sérvio para o público foram em chinês, o que levou a
torcida ao delírio. Depois, durante toda a festa, Djokovic tentou soltar outras
frases, mas o que mais falava era “hao,
hao” – bom, bom – ou “xiexie” –
obrigado.
Logo na apresentação, um enorme bolo em comemoração
aos 10 anos do Torneio entrou em quadra, ao som
do "Parabéns pra você", em chinês é claro.
Djokovic experimentou um pedacinho,
mas Li Na disse que deixava para depois.
Djokovic
subiu na cadeira do árbitro principal, deu uma de boleiro, atrapalhou Li Na
quando ela batia bola com adolescentes – depois ele também jogou com a garotada
– ou seja: foi um show de simpatia.
Li Na
não ficou atrás: “roubou” para a garotada, na hora de jogar a moeda para
escolher quadra ou bola, fez piada em chinês, dizendo que assim Djokovic não
entenderia nada, e imitou a brincadeira do sérvio, que em algumas batidas na
bola “gemia alto”, como fazem muitos tenistas.
Depois
de jogarem com os adolescentes, os dois começaram a chamada “Batalha dos Sexos”.
Como bom gentleman Djokovic perdeu
para Li Na. Mas tudo era diversão, a começar pelas “regras” do confronto, em
que Li Na já saía sempre em vantagem de 30/0.
Djokovic pronto para receber o saque.
Li Na sacando.
Após um
empate em 2/2 os tenistas escolheram decidir o confronto num tiebreak. Li Na já saiu com 4 a 0, sendo
que para ela bastaria chegar aos cinco pontos, enquanto que Nole precisava
fazer 7. O tenista sérvio, sempre brincalhão, perguntou ao público – em inglês
- se aquilo era uma regra justa. Obviamente que a torcida chinesa gritou que
sim, puxando a brasa para a tenista da casa.
Djokovic
chegou a fazer um ponto, mas com um “ace” Li Na fez o único pontinho que
precisava e fechou a partida em 3/2. A cada “ace” que os tenistas faziam, eram doados
mais de 6 mil dólares para a caridade. Só aí acho que arrecadaram cerca de 40 mil dólares – não sei o quanto foi arrecadado no total, somando ingressos e doações.
O placar eletrônico mostrava quanto valia cada "ace".
Ao final do jogo-exibição, os dois tenistas se abraçaram na rede.
Depois eles receberam alguns prêmios.
O Aberto
de Tênis da China, que está comemorando sua 10ª edição, tem as partidas finais
marcadas para o dia 06 de outubro. Já garanti o meu ingresso. Mas a partir
deste domingo ficarei de olho nos confrontos da semana, para poder assistir a
algumas feras que não vi na edição do ano passado, como Serena Williams e
Rafael Nadal. Depois, é claro, eu conto aqui como foi.