“Decepcionante”. Essa palavra define bem o que foi a partida
amistosa entre Brasil e Zâmbia, na noite de terça-feira aqui em Beijing.
A Seleção Brasileira entrou em campo já em ritmo de final de ano, sem vontade, com o dever apenas de cumprir o contrato de trabalho, ou seja: mais um amistoso chinfrim para agradar não sei a quem. Porque a torcida não foi. Dizer que foi uma partida preparatória para a Copa do Mundo é até brincadeira!
Eu e Amanda aguardando
a chegada do ônibus, em
frente ao The Place.
No ônibus, a caminho do estádio.
A Seleção Brasileira entrou em campo já em ritmo de final de ano, sem vontade, com o dever apenas de cumprir o contrato de trabalho, ou seja: mais um amistoso chinfrim para agradar não sei a quem. Porque a torcida não foi. Dizer que foi uma partida preparatória para a Copa do Mundo é até brincadeira!
Brasil e Zâmbia entram em campo.
Antigamente, um amistoso contra um país sem tradição no futebol como Zâmbia era sinônimo de goleada, de festa verde e amarela. Só que os comandados de Felipão preferiram ficar tocando a bola pra lá e pra cá, quase não chutaram a gol... Emoção zero... Uma firula aqui e ali... Os africanos, como sempre, correram muito e nada fizeram. Mas no futebol mundial não existe mais time bobo e a seleção de Zâmbia se fechou lá atrás, complicando a vida da nossa seleção. Mas, sinceramente, deixar que Zâmbia “complique” a vida do Brasil é sinal de que há algo errado.
Felipão na beira do gramado passando instruções.
Foi a primeira vez que a Seleção Brasileira jogou no Estádio Nacional de Beijing, mais conhecido como Ninho de Pássaro, que nem estava lotado. O setor superior, inclusive, ficou fechado. Os torcedores brasileiros estavam muito dispersos, quando legal seria se concentrarem mais e se unir numa torcida só. Zâmbia também tinha seus fãs e eles até fizeram um pouco de barulho.
Nosso grupo esteve sempre bem animado, tentando impulsionar os jogadores com gritos e músicas, só que mesmo com o apoio de alguns chineses simpatizantes, foi difícil fazer um coro mais forte, num estádio tão grande.
Olha a gente na telinha do SPORTV!
Parte da nossa animada torcida.
Não podia faltar a bandeira do Vasco, que coloquei ao lado da
bandeira do Brasil, presa na mureta.
Também levei a do Fluminense, em homenagem ao meu marido
que não foi ao jogo porque estava viajando.
O lateral Daniel Alves foi o único que nos acenou antes da partida começar e ao final do jogo. O time brasileiro nem ao menos se preocupou em formar no meio do gramado para agradecer o apoio da torcida, como costumam fazer ao final de algumas partidas. Quando o árbitro encerrou o jogo, eles trataram logo de fugir para o vestiário. Como falei, Daniel Alves, mesmo lá de longe, bateu palmas e acenou para a gente.
Daniel Alves se prepara para cobrar o lateral.
O único "simpático".
Mesmo sem o brilho que esperávamos da seleção, nos divertimos. Tentamos várias vezes puxar uma “ola”, mas só depois de algum tempo é que a onda se formou e todo o estádio acabou entrando na brincadeira.
O Ninho de Pássaro não lotou.
Tiramos dezenas de fotos com os chineses e acabamos dando boas risadas com um rapaz que tentava repetir nossas músicas e também gritar o nome dos jogadores brasileiros. Para “Hulk” ele dizia algo parecido com “Rudí” que a gente entendia como “pudim” – não sei de onde ele tirou esse som. Quando pedi pra repetir “Dedé”, ele não conseguiu: será tão difícil assim? “Neymar” até saía, num sotaque parecido com paulista do interior, puxando bem o “r”. Foram muitos os gritos de “Bāxī”, Brasil em chinês.
O chinês de azul é o nosso amigo "Pudim".
Esse aqui tirou dezenas de fotos com a gente.
Estava com um bafo de cerveja terrível.
Ele pegou essa bandeira e escondeu dentro da bolsa, na
maior cara de pau.
Mas pedimos de volta e ele entregou, na boa.
Neymar no centro do gramado.
O time comemora o 1° gol da partida, marcado por Oscar.
Placar mostra o resultado final:
Brasil 2 x 0 Zâmbia.
Como sempre me emocionei na hora do Hino Nacional. E ontem, mais do que
nunca, ao cantar a plenos pulmões, tão longe da pátria amada, a saudade
transbordou pelos olhos.
Takes da BTV, estatal chinesa, no momento
da execução do hino.
Olha o patriotismo do Gomes e da filha, Ana Arele.
Linda imagem!
Pena que a festa não foi completa com a goleada que tanto sonhamos. O Brasil
venceu, mas não convenceu. Nós, pelo menos, fizemos nosso papel, incentivando e
vibrando, sempre! Como cantamos várias vezes...
“Sou brasileiroooo,
com muito orgulhooooo, com muito amooorrrrrrrr”!
Me protegendo do frio com a bandeira.
Na saída, um "click" do belo Ninho de Pássaro.
Me protegendo do frio com a bandeira.
Na saída, um "click" do belo Ninho de Pássaro.
Avaliação dos Jogadores
Time posa para foto antes do jogo contra Zâmbia.
Diego Cavalieri
No primeiro tempo o goleiro do Brasil defendeu o gol
do lado onde estávamos e nós aproveitamos para gritar o nome dele várias vezes.
Mas acho que ele está precisando de uma limpeza nos ouvidos, porque não deu a
mínima pra gente.
Não teve trabalho nenhum no jogo.
Nota 2.
Dedé
Ao marcar o segundo gol da partida, o ex-zagueiro vascaíno se
ajoelhou no gramado e chorou, agradecendo aos Céus pela oportunidade de estar
na seleção. Foi o primeiro gol dele com a amarelinha. É, Dedé, vai rezando
muito, porque a vaga de titular deve ficar mesmo com Thiago Silva.
Nota 5.
David Luiz
O jogador mais fácil de se reconhecer em campo, por causa
da vasta cabeleira. Jogou o feijão com arroz.
Nota 3.
Daniel Alves
Ganhou nossa simpatia porque foi o único que nos deu um “tchauzinho”
lá de baixo. No jogo se movimentou razoavelmente e logo no início da partida
quase marca um golaço, num chute forte na entrada da área.
Nota 4.
Maxwell
Eu nem sabia quem estava na lateral esquerda da seleção.
Apareceu em alguns lances com Neymar.
Nota 3.
Lucas Leiva
Chamou a atenção porque era o único do time brasileiro
com
a camisa para dentro do calção, sendo que o calção
estava puxado bem lá pra cima da cintura.
Estava horrível. Não comprometeu, mas também
não merece nenhum elogio.
Nota 3.
Paulinho
Correu bastante, mas também
não produziu grande coisa.
Nota 3.
Ramires
Passei o jogo inteiro tentando lembrar o nome dele
e não
consegui. Assim como quase toda a seleção,
não fez nada de interessante.
Nota 3.
Lucas
Uma das promessas da seleção, poderia ter se esforçado
mais para aproveitar a oportunidade.
Nota 3.
Neymar
O queridinho do momento até que procurou o jogo.
Mandou uma bola na
trave em cobrança de falta
e participou de vários lances no ataque.
Parece que
a ida para o Barcelona foi boa,
porque ele melhorou e muito o corte de cabelo!
Nota 5.
Alexandre Pato
Esse foi figura nula em campo. Não fez nada.
Pra não dar zero, nota 1.
O pato que faz sucesso atualmente aqui em Beijing é
o pato gigante, de borracha, que está em exposição
no lago do Palácio de Verão.
Preciso ir lá pra ver esse pato.
Henrique
Entrou no lugar de David Luiz e não teve muito tempo
e oportunidade para aparecer.
Nota 2.
Hernanes
Mais um que entrou no segundo tempo,
no lugar de Paulinho. Nada
acrescentou.
Nota 2.
Jô
Voltou para o segundo tempo no lugar de Pato e
desperdiçou uma
ótima chance de gol. Só isso.
Nota 2.
Bernard
Quando substituiu Neymar eu achei que era uma
criança entrando em campo. O baixinho até que procurou
se movimentar, mas assim como os demais
não estava
em dia inspirado .
Nota 3.
Hulk
Voltou no intervalo no lugar de Lucas. Deu um chute a gol já no
final do jogo e mais nada. Chamou mais a atenção pelo “bundão” do que pelo futebol
em campo. É verdade, gente, o cara tem um derrière e - nor - me!
Nota 3 pelo futebol e 9 pelo tamanho do bumbum!!
Olha que bumbum "saliente".
Oscar
“...and the Oscar
goes to Oscar”! O garoto entrou no lugar de Ramires, fez o primeiro gol, mandou uma bola no travessão e ainda perdeu
uma chance cara a cara com o goleiro de Zâmbia. Em minha opinião, o melhorzinho
em campo.
Nota 6.
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