Bem que me avisaram. Conhecer a Coréia do Sul e depois ir ao Vietnam é
viver um choque cultural, econômico e social. São países distintos em vários
sentidos.
Nos dois países ficamos na capital: Seul, na Coreia, e Hanói, no Vietnã.
Seul é uma cidade moderna, ampla, limpa, com um trânsito intenso, mas
organizado. O metrô é excelente.
Sem falar que o coreano é educado, atencioso e quer sempre ajudar.
Já Hanói é uma cidade antiga, de ruas estreitas, sujas, com milhares de
motos circulando num trânsito caótico, onde o pedestre tem que atravessar a
rua sem pensar muito, ou então desiste, pra não morrer.
Chegamos a Seul na 6ª feira, dia 26 de outubro, no final da tardinha,
quando o programado era chegarmos às 15h. Nosso voo teve um atraso de três horas
e meia, sendo que esperamos a maior parte desse tempo dentro da própria
aeronave. Essas coisas também acontecem por aqui, viu? A sorte é que a viagem
Beijing-Seul dura apenas uma hora e quarenta e cinco minutos. Mas a sexta-feira
foi para o brejo.
O sábado começou com um bolinho no quarto do Fernando, da Cris, da
Melissa e da Fernanda. Era aniversário da Fê – 13 anos – e cantamos “parabéns”.
Fernanda apagando a velinha.
Depois fomos passear pela cidade. Visitamos um grande mercado, e andamos
– e muito – de metrô. Numa das estações estávamos com dificuldade de traçar
nosso itinerário, quando um senhor bem idoso se aproximou da gente e nos
ajudou. Essa cena se repetiu ainda umas três vezes durante a nossa estadia em
Seul. Como os coreanos são atenciosos. E ficam todos contentes quando percebem que
conseguiram nos ajudar. A ajuda veio sempre em inglês, com exceção de um homem
que, na mímica, e em coreano, nos explicou o caminho a seguir. Muito legal.
Metrô com carros novos e limpos.
Por causa das brigas com o "vizinho de cima", a Coréia do Norte,
o metrô de Seul tem equipamentos como esses, que podem ser
usados em caso de algum ataque.
Após usar o ticket do metrô, basta coloca-lo numa
máquina como essa para pegar alguns centavos de volta,
pela devolução do cartão.
Seul tem uma “outra” cidade em seu subsolo. São lojinhas e mais lojinhas
em corredores sem fim que ligam um ponto a outro, normalmente aproveitando as
estações do metrô. Dizem que na época do frio é por ali que os coreanos cruzam
a cidade.
Centenas de lojas transformam o subsolo da cidade
num grande mercado.
Foi numa dessas lojinhas no subsolo que a Amanda, Gigi, Melissa e
Fernanda arrumaram três amigas coreanas pra cantar com elas a música que virou
hit por aqui, e que é de um coreano, Psy
– a Gangnam Style. Foi ligar o ipod e dançar: nessas horas não há
diferença de nacionalidade. Até meia do Psy
elas compraram! O som dele está “bombando” no mundo todo.
Brasileiras e coreanas juntas.
Tem churrascaria brasileira em Seul! U-huuu!! A Copacabana Grill. A variedade de carnes é pequena, mas tem picanha,
filé, coração de frango... No nosso almoço faltou apenas uma farofinha e a batata-frita.
Em compensação teve Guaraná Antártica!!!
Letreiro da churrascaria brasileira.
Olha o nosso Guaraná Antártica!!!
Na rua da churrascaria. Estava caindo uma chuvinha chata.
À noite fomos assistir ao show do Nanta.
É um teatro-comédia de um grupo coreano que faz mil malabarismos com os
utensílios de cozinha. Foi muito legal e divertido. Rimos muito! E a Melissa
ainda foi escolhida pra participar do show.
Nanta: boas risadas.
A Melissa participando do show.
Na saída do show do Nanta.
A noite "fervendo" na rua em frente ao Nanta.
No domingo fomos ao Lotte World,
um dos parques de diversão da cidade. É considerado um dos maiores parques
cobertos do mundo. Mas tem também uma parte ao ar livre. Muito bonito e
organizado. Bobeamos e deveríamos ter ido somente na segunda, quando certamente
estaria mais vazio.
O parque estava repleto de jovens casais. E os rapazes coreanos não tem “frescura”
pra usar orelhinhas e outros adereços na cabeça.
Casal "orelhudo".
Na entrada do Parque.
Rinque de Patinação do Lotte World.
Vista da parte coberta.
Família Caputo aproveitando Seul.
Olha a minha cara no Bate-bate.
E a cara do Tuninho?
Gigi foi no de criança.
Na entrada da "Magic Island", a parte descoberta.
Tem até castelo como na Disney.
Ponte que liga a parte coberta a parte ao ar livre.
Nesse brinquedo nós não fomos.
Nem nessa torre. Só não fui porque a fila estava muito grande
e ninguém queria ir comigo. Sniff...sniff...
Essa montanha-russa era muito boa.
Olha a gente ali numa das descidas.
O nome Lotte está em tudo quanto é lado de Seul. É um poderosíssimo conglomerado
japonês/sul-coreano, fundado em Tóquio, no Japão, por um coreano, em 1948. Abrange
diversas indústrias como fabricação de doces, bebidas, hotéis, fast food,
varejo, serviços financeiros, produtos químicos pesados, eletrônica,
informática, construção, publicação e entretenimento. A Lotte Co., Ltda é a maior
fabricante de doces e de goma de mascar do Japão e da Coréia.
Loja de departamentos Lotte.
Na segunda-feira batemos mais perna pela cidade e fomos conhecer o Seul World Cup Stadium – o estádio onde
foi realizado o jogo de abertura da Copa
do Mundo de 2002, ano do penta do Brasil.
Só pra lembrar, a partida inaugural foi entre a França – que era a atual
campeã – contra Senegal. Os franceses perderam de 1 a 0.
Numa das entradas do Seul World Cup Stadium.
A Coréia e o Japão dividiram as sedes da Copa. E a final, Brasil 2 x 0 Alemanha, foi disputada em Yokohama, no Japão. A Seleção brasileira era comandada por Felipão e teve como destaque Ronaldinho, o fenômeno. Lembra dele em campo com aquele corte de cabelo tipo “Cascão”?
Brasil 2 x 0 Alemanha: Brasil Pentacampeão do Mundo.
O Brasil não jogou nesse estádio, mas foi emocionante conhece-lo e ter a oportunidade de pisar no gramado e entrar nos vestiários. Lá embaixo há um museu que conta a história da Copa. Tudo muito organizado.
Panorâmica do estádio que tem seu desenho no
formato de uma tradicional pipa coreana.
O estádio tem capacidade para 66.806 pessoas.
Desde 2004 o estádio é a "casa" do FC Seul.
Olha que timaço!
As "peruas" no gramado.
Na porta de acesso aos vestiários.
O "técnico" Caputo em ação.
Descansando num dos vestiários.
Com a seleção da Coréia, da Copa 2002.
Amanda e Fernanda jogando "futebol virtual".
Ingresso do jogo entre Brasil e China, na primeira fase da Copa.
Time brasileiro na Copa. Olha como é fácil escrever em coreano:
1 - Marcos, 2 - Cafu, 3 - Lúcio... Viu?
O estádio conta, ainda, com loja de souvenires e um mercado. Boa maneira de aproveitar o local.
O entorno do Seul World Stadium é amplo, com vários pontos de estacionamento e, o mais importante, uma estação de metrô. Belíssima, por sinal.
Descendo de escada rolante para a estação do metrô,
bem em frente ao estádio.
O estádio, lá em cima...
E as escadas de acesso à estação. Uma maravilha.
A estação por dentro.
Na parte da tarde fomos conhecer a Torre
de Seul. Para chegarmos até ela pegamos um bondinho, como o do Pão de
Açúcar.
Estação do bondinho da Torre de Seul.
A torre, de 236,7 metros, está localizada na Montanha Namsan. Construída em 1969, só foi aberta ao público em
1980, após uma grande reforma que custou cerca de US$2,5 milhões.
Na base da torre há várias salas de exposições e o pátio externo é muito
bonito.
A Torre ao fundo e, na frente, um
pequeno templo no pátio de entrada.
Pátio na frente da Torre.
Estava um frio danado.
"Árvores" como essa são usadas pelas pessoas
para prender cadeados e até capinhas de celulares,
com o nome da pessoa amada.
Mandinga coreana?
A grade desse terraço, que fica bem ao lado da Torre, também
está abarrotada de cadeados e capinhas de celulares.
A torre tem quatro decks de observação e fomos ao que é mais visitado e de onde se tem uma visão panorâmica de toda a cidade de Seul. Existe ainda, lá em cima, um restaurante giratório.
Desenho mostrando a configuração
da Torre de Seul.
Interessante é que nas vidraças da torre estão marcadas a distância de Seul para outras cidades do mundo. Uma delas está na direção de Brasília e do Rio de Janeiro. Adoramos, né?
No terceiro andar da Torre fica o Observatório.
Um dos vidros mostra a distância até Brasília e Rio.
Saudades!
O cair da tarde em Seul.
Começando a anoitecer.
Diariamente, a partir das sete horas da noite, a torre é acesa através
de um moderno sistema de iluminação, que varia de acordo com as estações do
ano.
A Torre á noite.
Na terça-feira, na parte da manhã, andamos mais um pouco pela cidade.
Fomos até a porta da Embaixada do Brasil e aproveitamos pra conhecer, ali
pertinho, a Casa Azul – Cheongwadae
- residência oficial do presidente da Coreia, Lee Myung-bak, que está
no poder desde 2008.
A área tem seguranças espalhados por tudo quanto é lado. Bem em frente à
residência é possível tirar fotos, mas a uma distância segura.
Embaixada do Brasil em Seul.
Casa Azul, residência oficial do Presidente da Coréia.
Na frente do portão de entrada, do outro lado da rua.
O bairro onde fica a Casa Azul estava repleto de árvores com folhas amareladas, típico do outono, o que proporcionava um visual belíssimo, digno de muitas fotos.
As árvores estavam lindas.
Da Casa Azul fomos caminhando
até o Museu Nacional da Coreia que
fica bem ao lado do Palácio Gyeongbokgung. Justamente as terças ele não abre. Não
tivemos sorte. Visitamos, então, somente o museu. Ao contrário da China, nenhum
dos lugares que visitamos estava “lotado”. Os mais cheios foram o Lotte World– normal para um domingo – e
a Torre de Seul. Mas nada que se
compare aos pontos turísticos daqui de Beijing.
O Palácio Gyeongbokgung estava fechado.
Vista lateral do Palácio que foi construído em 1395. No período entre 1592-1598, durante a
invasão japonesa, ele foi quase destruído por um incêncio.
Possui 7.700 aposentos.
Na entrada do Museu.
Basta virar o tablet para o mapa, que ele mostra uma
animação com os pontos principais marcados na área escolhida.
Limusine usada pela Imperatriz Sunjeong (1894-1966).
Crianças de uma escola brincando num dos jardins
ao lado do Museu.
Idosos fazendo piquenique.
Na praça Gwanghwamun, em frente a um dos
portões do Palácio Gyeongbokgung,
Ainda tivemos tempo para visitar um museu subterrâneo, na praça
Gwanghwamun, que conta a história de Sejong, quarto Rei da Dinastia Joseon, que reinou
de 1418 a 1450. Sejong foi o
responsável pela criação do Hangeul, o alfabeto coreano.
O Museu do Rei Sejong fica bem embaixo desse monumento, com a
estátua de Sejong.
Gigi sentada no trono!
Painel do museu. Parece até escrita de
filme de Spielberg.
Espaço atrás da estátua do Rei Sejong. Ao fundo o
Palácio Gyeongbokgung.
Estátua do Almirante Yi Sun-sin, herói coreano da Batalha de Chilcheonnyang, em 1592. Na ocasião o Rei Joseon, vendo que sua força naval estava sendo esmagada pelos japoneses, determinou que Yi retornasse com os navios que lhe restavam. O almirante, no entanto, respondeu que ainda tinha 12 navios para combater a invasão japonesa. Yi venceu todas as 23 batalhas em que participou. Daí o nome da fonte onde está a estátua: Fonte 12.23.
O Almirante Yi também ficou conhecido por ter desenhado aqueles que muitos apontam
como os primeiros navios com casco de ferro. Por causa de seu formato, eles
foram apelidados de "navios-tartarugas".
Um pequeno modelo está logo abaixo da estátua do Almirante Yi, na Praça Gwanghwamun.
Na praça aproveitamos pra tirar, de graça, algumas fotos vestidas a caráter.
De graça vale tudo, ou quase tudo.
O governo da China impede qualquer movimento popular, mas na Coréia é diferente.
Vi algumas manifestações pacíficas espalhadas pela cidade. Passamos, por
exemplo, por uma reivindicação de melhorias para os deficientes físicos. Tudo
na mais perfeita ordem, sem bagunça.
Manifestação pedindo maior infraestrutura para os cadeirantes.
No centro da cidade, bem em frente ao City Hall – a prefeitura - mais uma manifestação. Dessa vez parecia
um encontro religioso, apesar das pessoas estarem quase todas com bandeirinhas
da Coreia. Tocou até a música “Gloria, Gloria, Aleluia...” Entramos no clima, e
cantamos o refrão em português, ao mesmo tempo em que balançávamos as
bandeirinhas da Coréia que arrumamos.
Manifestação no centro da cidade.
Tudo bem pacífico.
Em frente ao City Hall, a Prefeitura, com
as bandeirinhas da Coréia.
Entrada do prédio mais novo.
Depois de cruzarmos a praça pelo subterrâneo da cidade, assistimos ao espetáculo
de troca da guarda real em frente ao Palácio Deoksugung, um dos cinco
grandes palácios construídos pelos reis da Dinastia Joseon. Não entramos pra conhecer o local, mas tiramos
muitas fotos com os artistas.
Encenação da troca da guarda, em frente ao Palácio Deoksugung.
Os músicos.
As crianças aproveitaram para tirar foto com os artistas.
Uma boa recordação.
E, é claro, eu e a Cris também tivemos a nossa vez.
Ah, já ia esquecendo de mencionar o riozinho que corta o centro da
cidade de Seul. Chama-se Cheonggyecheon e é um riacho de 5,8
km que flui de oeste para leste através do centro de Seul, até se encontrar com
o rio Jungnangcheon, que por sua vez se conecta ao rio Han
e deságua no Mar Amarelo. Até 2003 uma estrada passava por ali. Mas num
grande projeto de renovação urbana, a via deu lugar ao rio que estava escondido
por baixo dela. Desde então o local é mais uma opção de lazer para os coreanos
que, fora do inverno, costumam ficar na beira do riacho se refrescando.
Riacho que corta a cidade: espaço bem aproveitado.
Amanda tentando acertar "o alvo" com uma moedinha.
Curtindo as belezas de Seul.
À noite de terça reservamos para rever amigos que não víamos há anos e
que estão em Seul. Lembrar dos velhos tempos não tem preço!
Na quarta-feira bem cedinho partimos para o Vietnã. Mas essa parte eu deixo para o próximo post, com todos os
detalhes do passeio a Halong Bay.
Algumas curiosidades sobre a
Coréia.
·
O desenho da bandeira da Coréia simboliza os
princípios do Yin e do Yang na filosofia oriental. O
vermelho representa o Yang e o azul o Yin. O círculo central é
rodeado por quatro trigramas, um em cada canto, que simbolizam os quatro
elementos universais: céu, terra, fogo e
água.
Bandeira da Coréia do Sul.
·
A flor nacional da Coreia é a Mugunghwa, ou Rosa
de Saron. O nome da flor vem da palavra “mugung”, que significa
imortalidade. Ela simboliza a determinação e perseverança do povo coreano.
Mugunghwa, flor nacional da Coréia.
·
O alfabeto coreano, o Hangeul ou Hangul,
possui 24 caracteres – 14 consoantes e 10 vogais. Assim como no português, as
palavras possuem sílabas que são formadas pela combinação das vogais e das consoantes.
O problema é que esses
caracteres, para formarem as palavras, ficam uns em cima dos outros. Veja um
exemplo com a própria palavra Hangeul:
Uma loucura!
A palavra "Hangeul", escrita em coreano.
·
Os nomes coreanos são normalmente
compostos por três sílabas, sendo que o sobrenome, que é o nome da família, vem
na frente do nome.
Exemplo: Bae
Yong Joon.
Bae é o sobrenome, e Yong Joon o nome.
E cada nome
tem um significado.
Yong = coragem e Joon
= excepcional. Algo como “pessoa de coragem e mérito excepcionais”.
Os coreanos
acreditam que o nome de uma pessoa pode determinar seu destino.
·
Se o Brasil é o país do futebol, a Coréia é o país do Taekwondo.
É uma arte marcial, e um esporte, que usa as mãos e os pés para o ataque e
defesa. O foco do Taekwondo é treinar a disciplina e a mente, juntamente com o
corpo.
·
A moeda da Coréia é o won. Há notas de ₩1000,
₩5000, ₩10000, ₩50000.
₩1000 equivalem a US$1,00. Quer um exemplo? Paguei ₩20000 num casado de
moleton, ou seja, US$20,00 – aproximadamente R$40,00. É fácil andar com “alguns
milhões na carteira”!
₩50000 - 50 mil Wons.
Blusas por ₩12900,
ou U$12,90 ou mais ou menos R$26,00.
·
A República da Coréia tem uma população de
aproximadamente 50 milhões de pessoas. Somente Seul e sua região metropolitana
têm cerca de 24 milhões de habitantes. A única fronteira terrestre da Coréia do Sul é com a Coréia do Norte. Até 1945 os dois países eram um só.
Localização da Coréia do Sul.
·
O governo da Coréia é definido como uma democracia
presidencialista e, assim como o Brasil, possui três poderes: executivo,
legislativo e judiciário. O presidente é eleito por voto popular para um
mandato de cinco anos. Por outro lado, ao contrário do Brasil, tem um primeiro-ministro
que é escolhido diretamente pelo presidente.
·
A Coréia é sinônimo de marcas mundialmente famosas
como Samsung,
LG e Hyundai, só para citar algumas.
·
O Brasil bem que podia tomar a Coréia como exemplo de
muita coisa, principalmente no que diz respeito à educação que, por lá, é
considerada de fundamental importância para o êxito do cidadão coreano. E não é
balela, não. O índice de analfabetismo do país é de menos de 1%! No Brasil é de
8,6%.
O sistema educacional da
Coréia é tão avançado que o país foi o primeiro do mundo a equipar todas as
escolas primárias e secundárias com internet de banda larga. Educação, por lá,
é coisa séria.
GOSTEI DAS FOTOS. EU FUI AS FOTOS A RESPEITO DA CORÉIA E VIM PARAR AQUI.EU GOSTARIA DE SABER ONDER EU POSSO COMPRAR UM DICIONARIO DE COREANO
ResponderExcluirFIZ O COMENTÁRIO ACIMA MEU E-MAIL É EVDS59@GMAIL.COM
ResponderExcluirAhhh... que vontade Agora, de visitar esse lugarr...
ResponderExcluiramo esse lugar...
lindas fotos....