Na
sexta-feira, 03 de maio, pela manhã, saímos de Osaka e voltamos para Tóquio. Quando chegamos ao
hotel, no início da tarde, aproveitamos para descansar um pouco.
À
noite fomos recebidos na casa dos amigos Costa Moura, Carmem, Bia e Serginho,
os mesmos que nos levaram para comer aquele delicioso churrasco. Foi mais uma
noite agradável, dessa vez com direito a cardápio japonês. Agora será a vez
deles nos visitarem aqui em Beijing.
Com os amigos Carmem e Costa Moura.
Os jovens.
No
sábado pela manhã ainda arrumamos tempo para conhecer rapidamente o Palácio Imperial, residência oficial do
Imperador do Japão, Hakihito e da
Imperatriz, Michiko.
O
Palácio, cercado por muros, fica na área do antigo Castelo Edo, construído em 1457, e que
foi residência de um antigo Shogun - militar equivalente a
General - da família Tokugawa, e
passou a residência Imperial em 1868, quando a capital do país mudou de Kyoto para Tóquio.
Além do Palácio Imperial, na área do antigo
Castelo Edo há prédios administrativos,
um museu, um arquivo e jardins.
Imagem aérea do local.
A bela Estação de Tóquio, em estilo renascentista,
fica a 5 minutos à pé da área do Palácio Imperial.
Durante
a Segunda Guerra Mundial, o Palácio foi destruído, sendo reconstruído, como o
original, logo depois.
Localizado
em Chiyoda, Tóquio, numa área de 7.5 quilômetros quadrados, o Palácio Imperial é fechado ao público,
só abrindo no dia 02 de janeiro – durante a celebração do Ano Novo – e no dia 23
de dezembro, dia do aniversário do atual Imperador.
Na
ocasião, Hakihito, Michiko e outros membros da família imperial
aparecem na sacada do Palácio, para serem saudados pelo público.
O
Imperador Hakihito, que nasceu em
1933, ou seja, está com 80 anos, ascendeu ao trono após a morte do pai, o então
Imperador Hirohito, em janeiro de
1989, tornando-se o 125° Imperador do Japão. Vale lembrar que o Japão é uma democracia
parlamentar unitária sob uma monarquia constitucional, onde o primeiro-ministro
– atualmente Shinzō Abe – é quem tem
a responsabilidade de governar o país de acordo com as instruções e as
políticas definidas pelo Parlamento. Os poderes do Imperador são muito
limitados.
Akihito, 80 anos, e Michiko, 79.
Bem
que tentei falar com Michiko, mas o
celular dela estava fora da área de cobertura. Nós havíamos combinado de tomar um saquê. Mas esses imprevistos acontecem.
A área ao redor do Palácio é bastante arborizada e o lugar é muito bonito.
Os jardins do leste ficam abertos à visitação pública, exceto as segundas e sextas-feiras e em ocasiões especiais.
Muito verde na praça em frente a área do Palácio Imperial.
As meninas fazendo graça.
Lugar amplo e muito limpo.
Uma das torres do local.
Fossos e muralhas rodeiam a área
do antigo Castelo Edo.
Portão principal. Fechado e bem protegido.
A ponte Nijubashi, que dá acesso ao portão principal,
com uma construção do Castelo ao fundo.
Lá dentro deve ser muito bonito também.
Com as crianças, com a entrada principal ao fundo.
O lugar estava bem movimentado.
Após
mais algumas fotos, voltamos ao metrô em direção ao hotel, para pegarmos as malas
e seguirmos para o aeroporto.
Às
13h50min estávamos entrando na limusine – o ônibus – e antes das três já
estávamos chegando ao aeroporto de Narita.
Pegando nossas bagagens.
Nossa
viagem ao Japão estava chegando ao fim. Foram nove dias de muita caminhada, várias estações de metrô, centenas de quilômetros a
bordo do Shinkansen, mas conhecemos bastante
coisa. Muitas outras ficaram para trás, porque o Japão é um país pra lá de
interessante, e é impossível visitar tudo.
Mas
o quê importa é que nos divertimos, aprendemos muito e, mais uma vez, enriquecemos
nossos conhecimentos. Só temos a agradecer por todos esses momentos que estamos
vivendo aqui do outro lado do mundo. Está valendo a pena.
Sayōnara,
Nihon wa arigatōgozaimasu.
さようなら、日本はありがとうございます。
Adeus,
Obrigada Japão.
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