Tōkyō, em japonês
東京, é o principal centro político,
financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão, e é também a capital do
país. Juntamente com Nova Iorque e Londres, é considerado um dos maiores e
mais importantes centros financeiros do mundo.
Tóquio está localizada na maior das quatro ilhas do arquipélago que forma o Japão,
a ilha de Honshu e os japoneses não a
chamam de “cidade”, mas de “metrópole”. Sua
população gira em torno de 37 milhões de pessoas, e por isso é considerada a metrópole
mais populosa do mundo. Esse número engloba a população dos 23 bairros “especiais”
de Tóquio, além de cidades primárias e secundárias. Algo bem complicado. A
população da parte central de Tóquio é de cerca de 9 milhões de pessoas.
Tōkyō significa "capital do leste".
Essa grande metrópole foi parcialmente destruída por
um terremoto em 1923 e também durante a Segunda Guerra Mundial, mas os
japoneses sempre souberam arregaçar as mangas e, hoje, possuem uma capital
moderna.
Situado numa região propensa a abalos sísmicos, o
Japão tem uma grande preocupação com relação à construção civil: os japoneses
desenvolveram uma técnica que permite que os prédios, por exemplo, balancem
durante os tremores, sem correr o risco de desabar. Vi um viaduto que parecia
ter uma espécie de amortecedor em suas pilastras.
Viaduto com amortecedores.
Chegamos a Tóquio
no dia 26, no início da tarde e logo que fizemos o check-in no hotel fomos “bater perna” pela cidade.
Nos hospedamos em Shinjuku,
considerado o coração da Metrópole de Tóquio e um dos bairros mais agitados da
capital.
Mapa de Tóquio
A estação de Shinjuku é a
maior do mundo em fluxo de passageiros. Em 2007 cerca de 3.64 milhões de
pessoas passaram pela estação num único dia, fazendo com que ela entrasse para
os registros do Guinness World Records.
Shinjuku possui 36
plataformas, de trem, trem rápido, trem bala e metrô. É algo incrível.
Estação de Shinjuku (foto da internet).
O local estava sempre lotado!
O primeiro lugar que visitamos no Japão foi a Tokyo SkyTree, uma torre de
radiodifusão em Sumida, um dos
bairros da cidade. É a estrutura mais alta do país – tem 634 metros de altura -
e a segunda maior torre do mundo, atrás apenas da Burj Khalifa que possui 828 metros e está localizada em Dubai. Lá de cima, do 450° andar, vimos
o anoitecer em Tóquio, mas não conseguimos avistar o Monte Fuji, porque havia uma pequena névoa no horizonte.
Tokyo SkyTree.
Tóquio vista lá de cima.
A família nas alturas.
Anoitecendo em Tóquio. Mais para a direita,
outra torre, a Torre de Tóquio.
Tóquio by night.
De cima para baixo.
A Torre à noite.
Mas a noite estava apenas começando e seguimos nosso
passeio em direção a Akihabara, um
bairro repleto de lojas de eletrônicos e com os famosos Animes, o desenho animado japonês, estampado em tudo quanto é lado.
Animes por todo o bairro.
Assim como Beijing, Tóquio "abusa" na iluminação.
Mais Animes
As meninas fantasiadas.
Nosso roteiro japonês foi feito pra agradar a garotada
e deixamos de lado as visitas aos tradicionais templos – apesar de termos
entrado em um. É claro que a vontade dos mais velhos também foi levada em
conta.
Sempre de metrô, começamos o segundo dia em Tóquio visitando Shibuya, bairro onde está o maior cruzamento de pedestres do mundo
– como o oriental gosta dessa coisa de maior, mais alto – e considerado um dos
locais mais fashions da cidade, e Centro
de IT (TI no Brasil, Tecnologia da Informação), assim como
um ponto de encontro de jovens. É verdade. Voltamos ali no dia seguinte, no
final da noite, e o lugar estava “fervilhando”.
O agito de Shibuya à noite.
Esse japonês "excêntrico" estava filmando
na frente da estação de Shibuya.
Deve ser para algum "Casseta e Planeta" local.
Preparando-se para atravessar o cruzamento.
Até que estava calmo nessa hora.
Aqui, bem vazio.
Uma loja brasileira num shopping em Shibuya.
Bem ao lado da estação do metrô está um dos pontos
turísticos do local: a estátua do cachorro Hachikō. Hidesaburō
Ueno era um professor da Universidade de Tóquio que em 1924 adotou um pequeno cão da raça Akita. Durante anos Hachikō, diariamente no final do expediente, aguardava o
retorno de seu dono na estação de Shibuya.
Um dia em 1925, o professor não retornou, porque havia sofrido um derrame
cerebral e morrido. Até sua morte, em 1935, no mesmo horário da chegada do
trem, Hachikō voltava ao local
para esperar por Ueno.
A história do cachorro ganhou notoriedade e sua lealdade serve até hoje
de exemplo para os japoneses.
A estátua de Hachikō foi inaugurada em 1934, com o cão presente.
A estátua de Hachikō.
Nós e Hachikō.
O verdadeiro Hachikō.
Em 2009, um filme estrelado por Richard
Gere,
Hachi: A Dog's Tale, (Sempre ao Seu Lado, em português)
foi baseado na história de Hachikō.
De Shibuya
seguimos para Odaiba, para visitar o
Miraikan “apelido” do The National Museum of
Emerging Science and Innovation – numa tradução literal, Museu
Nacional de Ciência Emergente e Inovação - um museu do
futuro que mostra o poder da tecnologia aplicada ao meio ambiente, à biologia e
à exploração espacial.
Descemos na estação Telecom Center Station depois de pedir informações aqui e ali. Foi
quando andamos pela primeira vez no trem rápido. Não é o trem bala, mas um trem
diferente do metrô. Algo mais moderno.
O Museu é muito interessante e em seu interior tem um globo terrestre enorme, pendurado no teto, que muda constantemente de imagem, mostrando a Terra de diversas formas. Ele é todo feito de painéis de LED. Fantástico!
O Museu Miraikan.
O Globo Terrestre...
...feito com milhares painéis de LED.
O Globo mudava constantemente de imagem,
destacando o Planeta Terra de diferentes formas.
Gigi "carregando" o Mundo nas costas.
O Globo visto de baixo.
Foi uma ótima oportunidade para a garotada manter contato com uma tecnologia de ponta e entender um pouco mais do mundo atual, partindo de uma visão científica.
Esse "bichinho de estimação" gemia
quando era tocado.
Alguns robôs. Eles falavam em japonês.
Mais um tipo de robô.
Gigi olhou na máquina e...
...tirou uma foto. Achou?
Módulo espacial.
O interior do módulo.
Banheiro e dormitário do módulo espacial.
Gigi e o "amiguinho".
Cadeia de DNA.
Gigi realizando uma "operação"
Um satélite.
Esse mini submarino, o Shinkai 6500, está sendo usado
em pesquisas que o Brasil está fazendo em conjunto com
os japoneses, na costa brasileira.
Enquanto alguns enriquecem seus conhecimentos,
outros só pensam em descansar.
Esse robô pegava bolas.
O efeito da pressão no copo de Noodle.
Do lado de fora do museu uma coisa nos chamou a
atenção: dezenas de jovens japonesas reunidas para tirar fotos e mais fotos vestidas como Animes/Mangá. Falei
“japonesas” porque não lembro de ter visto nenhum rapaz, somente garotas.
É bem coisa de japonês! As fantasias são as mais “doidas” possíveis. A maioria tirava suas próprias fotos, mas havia algumas que estavam sendo “clicadas” por gente contratada, pelo que deu para perceber. Acho que eles devem montar alguma “historinha” com as fotos – como o Anime, o desenho animado.
Gente "doida".
Elas nunca estão sozinhas.
Tem até produção com fotógrafo especial.
Tem cada figura!!
Elas ficavam espalhadas pelo gramado.
Dessa vez eu pedi pra tirar foto com a Gigi.
Ali perto do museu fica a sede da Fuji TV.
O prédio é considerado o mais reluzente de Odaiba.
A bola prateada é um observatório.
Só vimos de longe.
Tudo em Odaiba é meio futurista.
Parte do porto de Tóquio
Há passeios de barco pela cidade.
Assim como os chineses, os japoneses adoram uma roda-gigante.
A Tokyo SkyTree vista de Odaiba.
Já estávamos cansados, mas ainda tínhamos tempo pela
frente, e tempo é algo que não se pode desperdiçar quando se visita um lugar
tão interessante como Tóquio.
Do Museu fomos parar no Tsukiji Market, o maior mercado de peixes de Tóquio. Só que o movimento no local acontece pela manhã – como em
qualquer mercado de peixes que conheço – e não vimos praticamente nada. Mas
estava tudo tão limpo e sem cheiro, que era difícil de acreditar que ali funciona
um mercado de peixes. Ah, esses japoneses!
Mercado de peixes Tsukiji.
O quê seira isso?
Impressionante que o lugar não cheirava a peixe.
Nas redondezas do mercado há pequenos
restaurantes que vendem os mais
variados frutos do mar.
Os dois gulosos ficaram com água na boca,
mas não comeram nada.
Placas perto do mercado.
Nas redondezas aproveitamos para entrar num templo
budista. Havia acabado de ter uma cerimônia e as pessoas estavam todas bem
vestidas e algumas “a caráter”. Os templos que já visitei aqui na China
normalmente possuem diversas salas ou halls, como eles gostam de chamar, com
imagens de Buda. Esse japonês era bem diferente. Lembrava muito uma igreja. No
fundo, é claro, havia uma imagem de Buda.
Tsukiji Hongwanji Buddhist Temple foi construído
entre 1931 e 1934 e sua arquitetura combina estilos budistas, hindus e islâmicos.
As colunas e as amplas escadas são de estilo greco e romano.
Uma mistura de culturas.
O interior do Templo é muito bonito.
Não sei o que isso significa.
A imagem de Buda.
Alguns homens vestiam essa roupa preta com um leque no bolso.
A senhora estava com o quimono tradicional das japonesas.
A turma "cansada" ficou esperando na calçada.
Em seguida fomos rapidamente até Ginza, lugar de lojas chiques e chamada pelos japoneses de Champs Elysée futurista. Achei muito parecido com os outros lugares que visitamos por Tóquio.
Ginza.
Cruzamento parecido com o de Shibuya.
Ginza à noite.
De Ginza voltamos
para Shibuya, já que tínhamos
encontro marcado com amigos brasileiros, numa churrascaria. Nossa, nada como
comer um bom churrasco! E aquele estava realmente gostoso, com as carnes
macias, suculentas... E bebi Guaraná Antártica!!!!!! E, é claro, estar com
nossos amigos Costa Moura, Carmem, Bia e Serginho foi bom demais!
Com amigos na churrascaria "Tucano's".
Excelente!
Terminamos nosso segundo dia no Japão “mortos de
cansaço”. No dia seguinte tinha mais: Tokyo
DisneySea. Mas esse é assunto para o próximo post.
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