terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Conhecendo a escola da Gigi



Na semana passada fui assistir a algumas aulas da Giovanna na escola. A Fang Cao Di convidou os pais para conhecerem um pouco da rotina de seus filhos no colégio. Foi bem interessante.

Logo que chegamos à sala de aula, me sentei pertinho da Gigi e da amiguinha Vivi, uma brasileirinha, filha de chineses, que está aqui morando com os avós, para “viver” a cultura chinesa, como bem frisou a avó, quando nos conhecemos.

Vivi e Gigi na sala de aula.


A primeira atividade das crianças foi falar a tabuada, de 1 a 9, em voz alta. Um aluno ficava lá na frente enquanto os demais, juntamente com ele, recitavam a tabuada. Tudo em chinês é claro!

Depois da tabuada a professora colocou algumas músicas para as crianças cantarem. A modernidade está à disposição dos alunos na escola. O quadro negro é dividido em duas partes, uma delas deslizante. Atrás há uma tela de LCD, enorme, onde a professora escolhe o que quer através de toques, ou através de um tablet.

Lembro que a Fang Cao Di, apesar de ser uma escola internacional, é uma escola do governo. Mas educação aqui é coisa séria, e eles investem em tecnologia. Escola pública não é bagunça!

Na hora de sair da sala para outra atividade, a garotada se coloca em forma, braços cruzados uma hora, posição de sentido na outra, enquanto um aluno, na frente, “dá as ordens”. Como já falei outras vezes, tudo aqui na China é bem militarizado. Mas acho que pra garotada isso é bom, porque eles aprendem a ter disciplina.

Uma coisa que admiro por aqui é o patriotismo. Toda segunda-feira, alunos e professores se reúnem no campo para cantar o hino nacional e o hino da escola. Nos meus tempos de criança isso era comum. No antigo primário cantávamos cada dia um hino diferente: hino nacional, hino da Marinha – Cisne Branco - hino da bandeira, hino da aeronáutica, hino da independência... hoje em dia as crianças não são incentivadas a esse lado patriótico. A maioria nem sabe a letra do hino nacional. Uma pena. O amor à bandeira só se vê na Copa do Mundo, nas Olimpíadas...

Mas deixa eu voltar a falar da escola da Giovanna. Na sequência descemos para o campo: hora da aula de educação física. Meu Deus! Estava um frio danado e quase congelei. Minha boca ficou dormente e os dedos das mãos, apesar de estar com luva, ficaram duros.

Na atividade física as crianças, primeiro, deram uma volta de aquecimento no campo e, depois, brincaram de pular corda e jogaram “queimado”. Pular corda é uma atividade muito comum por aqui.

Gigi pulando corda.


Uma atividade que ela adora.


Gigi e Vivi se preparando para deixar o campo.


Após 40 minutos no frio, fomos para a aula de chinês. Fiquei toda orgulhosa de ver a Gigi participando ativamente. Ela, inclusive, se voluntariou para ir ao quadro, para ler algumas palavras.


Lá na frente, na primeira carteira, Gigi e Vivi, sempre juntas.


Gigi após ler o que estava no quadro.
Orgulho da Mamãe!


Depois da aula de chinês foi a vez do intervalo onde toda a escola se reúne no campo, para uma atividade aeróbica. A criançada adora!

O campo ficou lotado.


Gigi pronta para a atividade.


Aqui ela está dançando.


Todo mundo na mesma coreografia. Muito legal.


As crianças em forma para voltarem para a sala de aula.


Pronto! Hora dos pais irem embora. Antes, porém, fomos convidados a preencher um questionário e a dar opinião sobre o que vivenciamos na escola. Elogiei o que vi e sugeri que as crianças possam usar luvas durante as atividades de educação física. Segundo a Gigi, o professor geralmente não deixa. Eu sei que eles são rigorosos em muita coisa, mas não precisam exagerar, não é mesmo? Mas tirando esse inconveniente, gostei muito do que vi. Melhor ainda é saber que daqui a pouco a pequena Gigi vai falar chinês fluentemente – ela já escreve dezenas de ideogramas, é tão bonitinho! Sem falar que é uma experiência que ela vai levar pra toda vida.











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