quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Beijing Planning Exhibition Hall and Qianmen Street

Como já falei diversas vezes, lugar para visitar é o que não falta em Beijing. E, sinceramente, não sei se nesse um ano que nos resta por aqui, conseguirei ver todos os lugares que gostaria. E olha que estou falando só da Capital... Imagina a China toda? As “atrações” estão por todos os lados, em todas as cidades. É só ter paciência para descobrir onde fica cada uma delas e ter disposição para bater perna e enriquecer os conhecimentos.

Na última terça-feira, dia 13 – Dia dos Namorados, lembra do último post? – saímos cedo de casa com a garotada, rumo a Praça Tian’anmen, com o intuito de visitarmos o Museu Nacional da China e o Beijing Planning Exhibition Hall. Fomos de metrô que, pra variar, estava lotado, ainda mais nesse período de férias escolares.

Ao sairmos da estação Tian’anmen East, na Praça da Paz Celestial, nos deparamos com dezenas de milhares de chineses. Não é mentira nem exagero: o lugar estava “fervilhando” de gente. Pra piorar, o calor estava insuportável. A temperatura tem estado na casa dos 35° e a poluição do ar deixa o tempo ainda mais abafado. Resultado: suamos um bocado.

Ao chegarmos na frente do Museu Nacional desanimamos. A fila estava imensa. A entrada é gratuita, então os chineses “correm” todos para lá. Decidimos, então, fazer uma alteração no roteiro: fomos direto para o Beijing Planning Exhibition Hall, que fica um pouco mais a frente, na Qianmen Street East. Caminhamos mais uns 600 metros, atravessamos a rua pela passagem subterrânea e chegamos ao nosso objetivo. Para nossa surpresa estava vazio. Lá a entrada é paga – 30 RMB por pessoa, cerca de R$10,00 – mas para os chineses, que geralmente estão em grupos grandes, acaba saindo caro.

Início da fila do Museu Nacional. Uma loucura!


A) Museu Nacional
B) Beijing Plannig Exhibition Hall
C) Qianmen Street


O Beijing Planning Exhibition Hall. 


Acho que lá dentro éramos só nós dez e mais uma meia dúzia de pessoas. De cara adoramos sair do bafo da rua para o frescor do ar condicionado.

Nos surpreendemos com o lugar que ocupa uma área de 16.000 m², sendo 8.000 m² dedicamos às exposições. Em quatro andares são mostradas as grandes realizações do planejamento urbano da cidade de Beijing e o projeto de desenvolvimento futuro da cidade.

Logo na entrada uma escultura em bronze mostra as características geográficas 
da planície de Beijing cercada por montanhas.


Há inúmeras fotos, quadros, pinturas e vídeos – alguns interativos – mostrando os 3.000 anos de história de Beijing como cidade e seus 850 anos como capital da China.

As meninas no telão...

... e num passeio virtual de barco.


"Ai... que frio"

As cores do outono.

Repare no rosto do boneco com a imagem
do rosto da Gigi.


Amanda e Gigi num painel que mostrava a 
sombra delas interagindo com uma paisagem da cidade.


Numa pequena sala de projeção para no máximo 12 pessoas é possível assistir a um vídeo em 4D mostrando a Beijing do passado, do presente e do futuro. São apenas seis minutos de projeção onde realizamos um voo virtual pela cidade.


Gigantesco painel em bronze preso na parede, mostrando numa 
escala de 1:1000, as características de Beijing em 1949.


Maquete em madeira da Cidade Proibida.

Um dos pontos mais interessantes desse Salão é a enorme maquete da cidade de Beijing feita numa escala de 1:750 e que cobre uma área de 302 m², integrada a uma imagem aérea da cidade de 1.000 m² na mesma escala da maquete. Ficamos ali por muito tempo “descobrindo” os pontos da cidade que já conhecemos, tentando achar onde moramos, etc.

A fantástica maquete vista do alto.

Em destaque o CBD, Central Business District,
área onde moramos.


Complexo Olímpico:
à esquerda a Vila Olímpica
ao centro o Cubo D'água e
à direita o Ninho de Pássaro.

Parque Beihai. Nesse eu ainda não fui.

Área do Zoológico.

Na parte debaixo a Torre de Beijing.
Ao fundo o lago do Parque YuYuanTan.


A enorme área do Templo do Céu...


...e em destaque o Hall of Prayer for Good Harvests 
(Salão das Orações por Boas Colheitas).


Projeto da futura área do CBD,
com suas dezenas de arranha-céus.
A maioria já está em construção.

À esquerda o condomínio onde moramos
e à direita os cinco prédios do SOHO 2
que está em construção adiantada. 


Lindo painel retratando a Cidade Proibida.


Do Salão de Exibição fomos até a Qianmen Street que fica a uns 350 metros de distância. No final de semana eu havia visto na Globo.com uma matéria sobre uma exposição de fotografias em 3D que estava chamando a atenção dos chineses. Como? Saiu na Globo.com e nós não sabíamos de nada? Tínhamos que ver isso de perto. E lá fomos nós. E valeu a pena. As fotos ou painéis numa primeira olhada não parecem grande coisa. Mas ao tomarmos o posicionamento certo e enquadrarmos a pintura na máquina fotográfica temos a perfeita sensação da imagem em 3D. No cantinho de cada painel há uma dica do melhor posicionamento para a foto, assim como uma marca no chão, mostrando o ponto ideal para o “click” perfeito. Adoramos e nos divertimos.


Um dos painéis em 3D.


Melissa e Amanda interagindo com o painel.


 Amanda "pegando" o bichinho da cumbuca do menino.


Era só uma foto, mas a Gigi não queria nem "tocar" no bichinho.


As duas tentando "pegar" o chapéu.


Gigi "ganhando" uns docinhos.


A garotada ajudando a "empurrar" o trem.


As Mamães também tentaram colocar o trem na linha.


Me equilibrando pra "segurar" o dragão.


Amanda fazendo graça com a escultura de bronze.


"Vai um Iced Tea aí?"


Gigi também entrou na brincadeira.


A Qianmen Street.
Já falei sobre ela no post
"Qian Men Dajie, a Rua do Imperador",
em 21/02/2013.

Na entrada da Qianmen Street.


A turminha animada de nosso passeio.
  
Por volta de três e meia da tarde cansadas e ensopadas pelo calor, resolvemos dar por encerrado o nosso passeio. Não dava mais tempo para conhecermos o Museu Nacional, que fechava às cinco da tarde. Era muito pouco tempo pra conhecer um lugar tão grande e cheio de atrações. Combinamos de retornar após o período de férias, quando a fila deve estar bem menor e a temperatura mais agradável. Com o calor que anda lá fora, já estou com saudades da época do frio. Aqui é assim: ou oito ou oitenta. Ou muito calor ou um frio de lascar. E a gente, é claro, nunca está satisfeito!




Nenhum comentário:

Postar um comentário