terça-feira, 20 de novembro de 2012

Conhecendo a Coreia do Sul e o Vietnam – parte 1, Seul.


Bem que me avisaram. Conhecer a Coréia do Sul e depois ir ao Vietnam é viver um choque cultural, econômico e social. São países distintos em vários sentidos.

Nos dois países ficamos na capital: Seul, na Coreia, e Hanói, no Vietnã.

Seul é uma cidade moderna, ampla, limpa, com um trânsito intenso, mas organizado. O metrô é excelente.

Sem falar que o coreano é educado, atencioso e quer sempre ajudar.

Já Hanói é uma cidade antiga, de ruas estreitas, sujas, com milhares de motos circulando num trânsito caótico, onde o pedestre tem que atravessar a rua sem pensar muito, ou então desiste, pra não morrer.  

Chegamos a Seul na 6ª feira, dia 26 de outubro, no final da tardinha, quando o programado era chegarmos às 15h. Nosso voo teve um atraso de três horas e meia, sendo que esperamos a maior parte desse tempo dentro da própria aeronave. Essas coisas também acontecem por aqui, viu? A sorte é que a viagem Beijing-Seul dura apenas uma hora e quarenta e cinco minutos. Mas a sexta-feira foi para o brejo.


O sábado começou com um bolinho no quarto do Fernando, da Cris, da Melissa e da Fernanda. Era aniversário da Fê – 13 anos – e cantamos “parabéns”.

Fernanda apagando a velinha.


Depois fomos passear pela cidade. Visitamos um grande mercado, e andamos – e muito – de metrô. Numa das estações estávamos com dificuldade de traçar nosso itinerário, quando um senhor bem idoso se aproximou da gente e nos ajudou. Essa cena se repetiu ainda umas três vezes durante a nossa estadia em Seul. Como os coreanos são atenciosos. E ficam todos contentes quando percebem que conseguiram nos ajudar. A ajuda veio sempre em inglês, com exceção de um homem que, na mímica, e em coreano, nos explicou o caminho a seguir. Muito legal.

Metrô com carros novos e limpos.


Por causa das brigas com o "vizinho de cima", a Coréia do Norte, 
o metrô de Seul tem equipamentos como esses, que podem ser 
usados em caso de algum ataque.


Após usar o ticket do metrô, basta coloca-lo numa
máquina como essa para pegar alguns centavos de volta, 
pela devolução do cartão.


Seul tem uma “outra” cidade em seu subsolo. São lojinhas e mais lojinhas em corredores sem fim que ligam um ponto a outro, normalmente aproveitando as estações do metrô. Dizem que na época do frio é por ali que os coreanos cruzam a cidade.


Centenas de lojas transformam o subsolo da cidade
num grande mercado.


Foi numa dessas lojinhas no subsolo que a Amanda, Gigi, Melissa e Fernanda arrumaram três amigas coreanas pra cantar com elas a música que virou hit por aqui, e que é de um coreano, Psy – a Gangnam Style. Foi ligar o ipod e dançar: nessas horas não há diferença de nacionalidade. Até meia do Psy elas compraram! O som dele está “bombando” no mundo todo.


Brasileiras e coreanas juntas.


Tem churrascaria brasileira em Seul! U-huuu!! A Copacabana Grill. A variedade de carnes é pequena, mas tem picanha, filé, coração de frango... No nosso almoço faltou apenas uma farofinha e a batata-frita. Em compensação teve Guaraná Antártica!!!


Letreiro da churrascaria brasileira.


Olha o nosso Guaraná Antártica!!!


Na rua da churrascaria. Estava caindo uma chuvinha chata.


À noite fomos assistir ao show do Nanta. É um teatro-comédia de um grupo coreano que faz mil malabarismos com os utensílios de cozinha. Foi muito legal e divertido. Rimos muito! E a Melissa ainda foi escolhida pra participar do show.

Nanta: boas risadas.


A Melissa participando do show.


Na saída do show do Nanta.


A noite "fervendo" na rua em frente ao Nanta.


No domingo fomos ao Lotte World, um dos parques de diversão da cidade. É considerado um dos maiores parques cobertos do mundo. Mas tem também uma parte ao ar livre. Muito bonito e organizado. Bobeamos e deveríamos ter ido somente na segunda, quando certamente estaria mais vazio.

O parque estava repleto de jovens casais. E os rapazes coreanos não tem “frescura” pra usar orelhinhas e outros adereços na cabeça.

Casal "orelhudo".


Na entrada do Parque.


Rinque de Patinação do Lotte World.


Vista da parte coberta.


Família Caputo aproveitando Seul.


Olha a minha cara no Bate-bate.


E a cara do Tuninho?


Gigi foi no de criança.


Na entrada da "Magic Island", a parte descoberta.
Tem até castelo como na Disney.


Ponte que liga a parte coberta a parte ao ar livre.


Nesse brinquedo nós não fomos.


Nem nessa torre. Só não fui porque a fila estava muito grande
e ninguém queria ir comigo. Sniff...sniff...



Essa montanha-russa era muito boa. 
Olha a gente ali numa das descidas.


O nome Lotte está em tudo quanto é lado de Seul. É um poderosíssimo conglomerado japonês/sul-coreano, fundado em Tóquio, no Japão, por um coreano, em 1948. Abrange diversas indústrias como fabricação de doces, bebidas, hotéis, fast food, varejo, serviços financeiros, produtos químicos pesados​​, eletrônica, informática, construção, publicação e entretenimento. A Lotte Co., Ltda é a maior fabricante de doces e de goma de mascar do Japão e da Coréia.



Loja de departamentos Lotte.

Na segunda-feira batemos mais perna pela cidade e fomos conhecer o Seul World Cup Stadium – o estádio onde foi realizado o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2002, ano do penta do Brasil.
Só pra lembrar, a partida inaugural foi entre a França – que era a atual campeã – contra Senegal. Os franceses perderam de 1 a 0.


Numa das entradas do Seul World Cup Stadium.



A Coréia e o Japão dividiram as sedes da Copa. E a final, Brasil 2 x 0 Alemanha, foi disputada em Yokohama, no Japão. A Seleção brasileira era comandada por Felipão e teve como destaque Ronaldinho, o fenômeno. Lembra dele em campo com aquele corte de cabelo tipo “Cascão”?


Brasil 2 x 0 Alemanha: Brasil Pentacampeão do Mundo.


O Brasil não jogou nesse estádio, mas foi emocionante conhece-lo e ter a oportunidade de pisar no gramado e entrar nos vestiários. Lá embaixo há um museu que conta a história da Copa. Tudo muito organizado.


Panorâmica do estádio que tem seu desenho no 
formato de uma tradicional pipa coreana.


O estádio tem capacidade para 66.806 pessoas.




Desde 2004 o estádio é a "casa" do FC Seul.



Olha que timaço!


As "peruas" no gramado.


Na porta de acesso aos vestiários.


O "técnico" Caputo em ação.


Descansando num dos vestiários.



Com a seleção da Coréia, da Copa 2002.


Amanda e Fernanda jogando "futebol virtual".


Ingresso do jogo entre Brasil e China, na primeira fase da Copa.


Time brasileiro na Copa. Olha como é fácil escrever em coreano:
1 - Marcos, 2 - Cafu, 3 - Lúcio... Viu?


O estádio conta, ainda, com loja de souvenires e um mercado. Boa maneira de aproveitar o local.

O entorno do Seul World Stadium é amplo, com vários pontos de estacionamento e, o mais importante, uma estação de metrô. Belíssima, por sinal.



Descendo de escada rolante para a estação do metrô, 
bem em frente ao estádio.



O estádio, lá em cima...


E as escadas de acesso à estação. Uma maravilha.


A estação por dentro. 


Na parte da tarde fomos conhecer a Torre de Seul. Para chegarmos até ela pegamos um bondinho, como o do Pão de Açúcar.

Estação do bondinho da Torre de Seul.


A torre, de 236,7 metros, está localizada na Montanha Namsan. Construída em 1969, só foi aberta ao público em 1980, após uma grande reforma que custou cerca de US$2,5 milhões.


A Torre no Monte Namsan.

Na base da torre há várias salas de exposições e o pátio externo é muito bonito.

A Torre ao fundo e, na frente, um
pequeno templo no pátio de entrada.



Pátio na frente da Torre. 
Estava um frio danado.




"Árvores" como essa são usadas pelas pessoas
para prender cadeados e até capinhas de celulares,
com o nome da pessoa amada.
Mandinga coreana?



A grade desse terraço, que fica bem ao lado da Torre, também
está abarrotada de cadeados e capinhas de celulares.


A torre tem quatro decks de observação e fomos ao que é mais visitado e de onde se tem uma visão panorâmica de toda a cidade de Seul. Existe ainda, lá em cima, um restaurante giratório.


Desenho mostrando a configuração
da Torre de Seul.



Interessante é que nas vidraças da torre estão marcadas a distância de Seul para outras cidades do mundo. Uma delas está na direção de Brasília e do Rio de Janeiro. Adoramos, né?




No terceiro andar da Torre fica o Observatório.
Um dos vidros mostra a distância até Brasília e Rio.
Saudades!



O cair da tarde em Seul.



Começando a anoitecer.


Diariamente, a partir das sete horas da noite, a torre é acesa através de um moderno sistema de iluminação, que varia de acordo com as estações do ano.


A Torre á noite.


Na terça-feira, na parte da manhã, andamos mais um pouco pela cidade. Fomos até a porta da Embaixada do Brasil e aproveitamos pra conhecer, ali pertinho, a Casa AzulCheongwadae  - residência oficial do presidente da Coreia, Lee Myung-bak, que está no poder desde 2008.

A área tem seguranças espalhados por tudo quanto é lado. Bem em frente à residência é possível tirar fotos, mas a uma distância segura.


Embaixada do Brasil em Seul. 


Casa Azul, residência oficial do Presidente da Coréia.



Na frente do portão de entrada, do outro lado da rua.



O bairro onde fica a Casa Azul estava repleto de árvores com folhas amareladas, típico do outono, o que proporcionava um visual belíssimo, digno de muitas fotos.


As árvores estavam lindas.


Da Casa Azul fomos caminhando até o Museu Nacional da Coreia que fica bem ao lado do Palácio Gyeongbokgung. Justamente as terças ele não abre. Não tivemos sorte. Visitamos, então, somente o museu. Ao contrário da China, nenhum dos lugares que visitamos estava “lotado”. Os mais cheios foram o Lotte World– normal para um domingo – e a Torre de Seul. Mas nada que se compare aos pontos turísticos daqui de Beijing.


O Palácio Gyeongbokgung estava fechado.


Vista lateral do Palácio que foi construído em 1395. No período entre 1592-1598, durante a
invasão japonesa, ele foi quase destruído por um incêncio.
Possui 7.700 aposentos.


Na entrada do Museu.



Basta virar o tablet para o mapa, que ele mostra uma
animação com os pontos principais marcados na área escolhida.



Limusine usada pela Imperatriz Sunjeong (1894-1966).



Crianças de uma escola brincando num dos jardins 
ao lado do Museu.



Idosos fazendo piquenique.



Na praça Gwanghwamun, em frente a um dos 
portões do Palácio Gyeongbokgung, 



Ainda tivemos tempo para visitar um museu subterrâneo, na praça Gwanghwamun, que conta a história de Sejong, quarto Rei da Dinastia Joseon, que reinou de 1418 a 1450. Sejong foi o responsável pela criação do Hangeul, o alfabeto coreano.


O Museu do Rei Sejong fica bem embaixo desse monumento, com a
estátua de Sejong.



Gigi sentada no trono!



Painel do museu. Parece até escrita de 
filme de Spielberg.



Espaço atrás da estátua do Rei Sejong. Ao fundo o 
Palácio Gyeongbokgung.





Estátua do Almirante Yi Sun-sin, herói coreano da Batalha de Chilcheonnyang, em 1592. Na ocasião o Rei Joseon, vendo que sua força naval estava sendo esmagada pelos japoneses, determinou que Yi retornasse com os navios que lhe restavam. O almirante, no entanto, respondeu que ainda tinha 12 navios para combater a invasão japonesa. Yi venceu todas as 23 batalhas em que participou. Daí o nome da fonte onde está a estátua: Fonte 12.23.



O Almirante Yi também ficou conhecido por ter desenhado aqueles que muitos apontam
como os primeiros navios com casco de ferro. Por causa de seu formato, eles
foram apelidados de "navios-tartarugas".
Um pequeno modelo está logo abaixo da estátua do Almirante Yi, na Praça Gwanghwamun.



Na praça aproveitamos pra tirar, de graça, algumas fotos vestidas a caráter.

De graça vale tudo, ou quase tudo.



O governo da China impede qualquer movimento popular, mas na Coréia é diferente. Vi algumas manifestações pacíficas espalhadas pela cidade. Passamos, por exemplo, por uma reivindicação de melhorias para os deficientes físicos. Tudo na mais perfeita ordem, sem bagunça.


Manifestação pedindo maior infraestrutura para os cadeirantes.



No centro da cidade, bem em frente ao City Hall – a prefeitura - mais uma manifestação. Dessa vez parecia um encontro religioso, apesar das pessoas estarem quase todas com bandeirinhas da Coreia. Tocou até a música “Gloria, Gloria, Aleluia...” Entramos no clima, e cantamos o refrão em português, ao mesmo tempo em que balançávamos as bandeirinhas da Coréia que arrumamos.


Manifestação no centro da cidade.



Tudo bem pacífico.


Em frente ao City Hall, a Prefeitura, com 
as bandeirinhas da Coréia.



Entrada do prédio mais novo.


Depois de cruzarmos a praça pelo subterrâneo da cidade, assistimos ao espetáculo de troca da guarda real em frente ao Palácio Deoksugung, um dos cinco grandes palácios construídos pelos reis da Dinastia Joseon.  Não entramos pra conhecer o local, mas tiramos muitas fotos com os artistas.


Encenação da troca da guarda, em frente ao Palácio Deoksugung.



Os músicos.



As crianças aproveitaram para tirar foto com os artistas.



Uma boa recordação.



E, é claro, eu e a Cris também tivemos a nossa vez.


Ah, já ia esquecendo de mencionar o riozinho que corta o centro da cidade de Seul. Chama-se Cheonggyecheon e é um riacho de 5,8 km que flui de oeste para leste através do centro de Seul, até se encontrar com o rio Jungnangcheon, que por sua vez se conecta ao rio Han e deságua no Mar Amarelo. Até 2003 uma estrada passava por ali. Mas num grande projeto de renovação urbana, a via deu lugar ao rio que estava escondido por baixo dela. Desde então o local é mais uma opção de lazer para os coreanos que, fora do inverno, costumam ficar na beira do riacho se refrescando.


Riacho que corta a cidade: espaço bem aproveitado.



Amanda tentando acertar "o alvo" com uma moedinha.



Curtindo as belezas de Seul.


À noite de terça reservamos para rever amigos que não víamos há anos e que estão em Seul. Lembrar dos velhos tempos não tem preço!

Na quarta-feira bem cedinho partimos para o Vietnã. Mas essa parte eu deixo para o próximo post, com todos os detalhes do passeio a Halong Bay.

Algumas curiosidades sobre a Coréia.

·       O desenho da bandeira da Coréia simboliza os princípios do Yin e do Yang na filosofia oriental. O vermelho representa o Yang e o azul o Yin. O círculo central é rodeado por quatro trigramas, um em cada canto, que simbolizam os quatro elementos universais: céu, terra, fogo e água.


Bandeira da Coréia do Sul.



·       A flor nacional da Coreia é a Mugunghwa, ou Rosa de Saron. O nome da flor vem da palavra “mugung”, que significa imortalidade. Ela simboliza a determinação e perseverança do povo coreano.

Mugunghwa, flor nacional da Coréia.



·       O alfabeto coreano, o Hangeul ou Hangul, possui 24 caracteres – 14 consoantes e 10 vogais. Assim como no português, as palavras possuem sílabas que são formadas pela combinação das vogais e das consoantes.

O problema é que esses caracteres, para formarem as palavras, ficam uns em cima dos outros. Veja um exemplo com a própria palavra Hangeul:

Uma loucura!

A palavra "Hangeul", escrita em coreano.


·       Os nomes coreanos são normalmente compostos por três sílabas, sendo que o sobrenome, que é o nome da família, vem na frente do nome.

Exemplo: Bae Yong Joon

Bae é o sobrenome, e Yong Joon o nome.

E cada nome tem um significado.
Yong = coragem e Joon = excepcional. Algo como “pessoa de coragem e mérito excepcionais”.

Os coreanos acreditam que o nome de uma pessoa pode determinar seu destino.

·       Se o Brasil é o país do futebol, a Coréia é o país do Taekwondo. É uma arte marcial, e um esporte, que usa as mãos e os pés para o ataque e defesa. O foco do Taekwondo é treinar a disciplina e a mente, juntamente com o corpo. 

·       A moeda da Coréia é o won. Há notas de ₩1000, ₩5000, ₩10000, ₩50000.  ₩1000 equivalem a US$1,00. Quer um exemplo? Paguei ₩20000 num casado de moleton, ou seja, US$20,00 – aproximadamente R$40,00. É fácil andar com “alguns milhões na carteira”!


₩50000 - 50 mil Wons.


Blusas por ₩12900
 ou U$12,90 ou mais ou menos R$26,00.


·       A República da Coréia tem uma população de aproximadamente 50 milhões de pessoas. Somente Seul e sua região metropolitana têm cerca de 24 milhões de habitantes. A única fronteira terrestre da Coréia do Sul é com a Coréia do Norte. Até 1945 os dois países eram um só.



Localização da Coréia do Sul.


·       O governo da Coréia é definido como uma democracia presidencialista e, assim como o Brasil, possui três poderes: executivo, legislativo e judiciário. O presidente é eleito por voto popular para um mandato de cinco anos. Por outro lado, ao contrário do Brasil, tem um primeiro-ministro que é escolhido diretamente pelo presidente.

·       A Coréia é sinônimo de marcas mundialmente famosas como Samsung, LG e Hyundai, só para citar algumas.

·       O Brasil bem que podia tomar a Coréia como exemplo de muita coisa, principalmente no que diz respeito à educação que, por lá, é considerada de fundamental importância para o êxito do cidadão coreano. E não é balela, não. O índice de analfabetismo do país é de menos de 1%! No Brasil é de 8,6%.

O sistema educacional da Coréia é tão avançado que o país foi o primeiro do mundo a equipar todas as escolas primárias e secundárias com internet de banda larga. Educação, por lá, é coisa séria.

3 comentários:

  1. GOSTEI DAS FOTOS. EU FUI AS FOTOS A RESPEITO DA CORÉIA E VIM PARAR AQUI.EU GOSTARIA DE SABER ONDER EU POSSO COMPRAR UM DICIONARIO DE COREANO

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  2. FIZ O COMENTÁRIO ACIMA MEU E-MAIL É EVDS59@GMAIL.COM

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  3. Ahhh... que vontade Agora, de visitar esse lugarr...
    amo esse lugar...
    lindas fotos....

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