terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Finalmente a ave preta!

Lembram-se da ave preta, que mais parece um urubu, que comentei ter visto no Carrefour? Pois está aqui a prova de que ela existe!

Eu não me arrisco de comer essa coisa...
A “bicha” depenada é muito feia. E as tripas ou sei lá o quê é aquilo, não quis ficar fuçando, ficam aparecendo... argh... é muito esquisita. Já me disseram que é uma ave de penas brancas. O que será que dá pra fazer com ela? Estrogonofe, fricassé, uma canjinha? Fico imaginando que qualquer coisa com esse bichinho deve ficar com um aspecto horroroso. Melhor nem pensar.

Mais as bizarrices do mercado não param na ave preta. Tinha uma cabeça de porco à venda. Procurei na internet e existem vários pratos que podem ser feitos com ela. Vivendo e aprendendo.
Vai uma cabecinha de porco aí?

Esse porco era grande. 

Na peixaria havia muitos peixes vivos, dentro de aquários, esperando o momento de serem “pescados” pelos consumidores. A Gigi queria porque queria que a gente pescasse um, só pra ela ver. Ficou pra próxima, porque nosso vocabulário chinês não permite perguntar se o peixe é de água doce ou salgada. Comer peixe de água doce por aqui é um perigo, porque os rios são praticamente, todos, poluídos. Pra não ter dúvida optamos por um bacalhau. Mas é um bacalhau completamente diferente daquele que conhecemos: vem em postas quase redondas, e dessalgado. Um peixe como outro qualquer. Comemos dele no Tairyo Teppanyaki  – aquele do sorvete flambado - e gostamos. Vamos preparar em casa e ver como fica. Depois eu conto se aprovou.

Gigi ficou com medo que os peixes pulassem dali.

No supermercado tinha ainda tartaruga, enguia, camarão seco, fresco, congelado, pra tudo quanto é gosto. A parte das carnes também é bem variada e o fato de não sabermos o que está escrito nos ideogramas, dificulta saber do que se trata.

Então você deve estar se perguntando como descobrimos que o bacalhau era bacalhau? Alguns produtos, na maioria os importados, estão escritos também em inglês. Nossa salvação!

Descobri que aqui é o paraíso da lingüiça! Tem lingüiça de tudo quanto é tamanho: fininha, grossa, mais clara, mais escura. E, pelo visto, de animais diferentes. Comprei uma no outro dia pra colocar no feijão preto que trouxe do Brasil, e o feijão ficou meio doce. Calma, pessoal. Não troquei o sal pelo açúcar, não! Foi a lingüiça! Hoje fiz feijão novamente, mas só com sal, cebola, alho. Nada de lingüiça chinesa. Comidinha de bebê. Ai que saudade de uma boa feijoada!

É, o passeio pelo supermercado serve pra comprovar que a culinária chinesa é bem variada. Por falar nisso, ainda não fui dar uma olhadinha nos espetinhos exóticos daqui, como o de escorpião, de bicho da seda, de estrela do mar, etc. Podem deixar que isso vai ser assunto de um próximo post. Será que vou ter coragem de experimentar algum? Esperem pra conferir.


Um comentário:

  1. Andrea, que ave horrorosa! Ui, que urgh!!! O mesmo pra esta selecao de espetinhos que vc comentou. E a cabeca do porco? Ai, ai, que experiencias vc deve estar tendo, hein? Bem, bjs pra todos, fiquem com Deus. Ate a proxima postagem. Ah, adorei o post cheio de fotos, porque entendoo que vc esta querendo dizer de verdade...

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